Doença de Lyme em cães

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A doença de Lyme, conhecida também como Borreliose canina, é uma das doenças que transmitem as carraças mais comuns. Contudo, afeta apenas 10% dos cães, e é mais habitual em cães jovens. As bactérias causantes são Borrelia burgdorferi, a Borrelia mayonii, a Borrelia afzelii e a Borrelia garinii, transmitidas pela carraça Ixodes ricinus, de corpo duro.

É uma doença grave, mas que se for diagnosticada e tratada rapidamente, tem um bom prognóstico. É transmitida através da picada da carraça, portanto se o teu cão estiver protegido contra estes parasitas evitarás a infestação. As coleiras e pipetas são a melhor forma de prevenção; em Tiendanimal podes encontrar todas as marcas para escolher a mais apropriado para o teu cãozinho.

A Borreliose canina não se transmite entre cães e tampouco contagia os humanos, apenas a carraça pode produzir a infestação. Além do mais, para que a doença se desenvolva no cão, o parasita deve permanecer pelo menos 48 h no corpo do animal. Portanto, revisa cada dia o corpo do teu cão ao voltar do passeio para uma maior segurança.

Sintomas da doença de Lyme em cães

O sintoma principal é a coxeadura, que se produz a causa da inflamação das articulações. Esta coxeadura pode ser intermitente, isto é, surgir durante alguns dias, desaparecer, e aparecer novamente alguns dias, ou até mesmo semanas depois na mesma patinha, em outra ou em várias. A febre também é característica desta doença, assim como a artrite, a debilidade e a dor muscular e articular.

Outros sintomas são a apatia, a letargia, a falta de apetite e as costas rígidas e arqueadas quando caminham. Nos casos mais avançados pode afetar os rins e provocar insuficiência renal. E, em raras ocasiões, também pode afetar o coração e o sistema nervoso. Além do mais, podem ser observadas uma irritação e inflamação da pele na zona da picada da carraça.

Deves ter em conta que os sintomas podem demorar semanas ou até mesmo meses em aparecer após a picada da carraça. Também pode acontecer que o cão não apresente nenhum sintoma e que a doença seja detetada por exame de sangue.

Diagnóstico da doença de Lyme

Para diagnosticar a Borreliose canina deves prestar atenção aos sintomas e quando estes surgiram. Observa o comportamento do teu cão e tenta lembrar se fizeste algo diferente do habitual. Junta toda a informação possível para ajudar a realizar o diagnóstico. 

O veterinário determinará quais provas são necessárias como, por exemplo, exame de sangue, de urina, ecografias, radiografias ou extrair líquido das articulações se estiverem inflamadas.

Acudir à clínica o antes possível ante qualquer sintoma de doença é crucial.

Tratamento da doença de Lyme em cães

O tratamento dependerá dos sintomas e de se tiver órgãos afetados. Utilizam-se comumente antibióticos, como a doxiciclina e amoxicilina, e analgésicos para a dor. Aos poucos dias a inflamação articular se reduz e o cão começa a se sentir melhor, mas a duração do tratamento pode ser de mais de um mês.

O prognóstico depende do grau de afetação e do tempo que tiver passado desde a infestação. Se a doença de Lyme for detetada cedo tem muito bom prognóstico; se for um caso crônico, o prognóstico é reservado; mas, se tiver afetado os órgãos é bastante grave.

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