Iluminação no aquário

Existem muitas formas para iluminar um aquário de forma correta. O importante é conhecer os conceitos básicos sobre a iluminação dos aquários para poder escolher as luzes que mais gostares e a melhor maneira de combiná-las. A seguir, oferecemos-te alguns conselhos para que aprendas a iluminar o teu aquário como um verdadeiro especialista em criar peixes.

1. Iluminação do aquário durante a noite

Algo fundamental a ter em conta são os ciclos dia/noite no aquário. Isto resulta muito importante à hora de evitar o stress dos peixes pela falta ou excesso de luz. O stress faz com que os peixes adoeçam ou não se desenvolvam de forma apropriada. Na natureza raramente há escuridão total durante a noite e por isso é comum usar luzes com LEDs no aquário. São bastante económicas e permitem aos peixes orientar-se e seguir com as condutas naturais durante a noite. Até já foi comprovado que muitos corais proliferam vigorosamente quando é imitada a luz da lua. Recomendamos que uses um temporizador para regular as luzes de forma automática.

2. Iluminação do aquário durante o dia

Para o dia são usadas lâmpadas especiais para aquários. Elas emitem determinados comprimentos de onda que não estão presentes nas luzes comuns. Vais achar muito útil e interessante começar investigando quais são as necessidades dos peixes que tens no teu aquário. Por exemplo, as espécies procedentes de rios de florestas não recebem luz direta no seu hábitat natural e, provavelmente, devas iluminar o aquário durante menos horas que para outras espécies. Por outro lado, os que procedem de regiões tropicais ou recifes de baixa profundidade estão habituados à luz solar direta durante muitas horas por dia e precisam dela para viver e desenvolver-se, da mesma forma que as plantas aquáticas. Para os corais, é também fundamental usar as luzes actínicas. A luz do lado azul do espectro que elas emitem, tem um comprimento de onda que é facilmente absorvida pelos corais e as algas simbiontes durante a fotossíntese. Trata-se de luzes com baixa intensidade, pelo que se combinam habitualmente com outras luzes mais fortes.

3. A temperatura da cor das luzes para aquários

A luz diurna que vemos branca ou amarela está na realidade composta por diferentes cores (do arco-íris). A temperatura da cor, medida em graus Kelvin, expressa qual cor do espectro predomina na luz emitida por cada lâmpada. Nos aquários não são usadas luzes de menos de 5.500ºK, dado que fomentam o crescimento de algas. Um exemplo deste tipo de luzes são as lâmpadas incandescentes, que não são adequadas para aquários. As lâmpadas entre 5.500 e 6.500ºK são adequadas para aquários de água doce com plantas. As de 10.000ºK dão uma luz branca muito intensa com uma tonalidade azulada e são ideais para os recifes ou os aquários de água-doce mais profundos. Por último, as de 20.000ºK emitem uma luz muito forte e azul a qual apenas é recomendada para aquários muito profundos e peixes de grandes profundidades. As luzes actínicas não se medem em graus Kelvin porque estão na zona ultravioleta e apenas são usados para aquários de recife, dado que são importantes para o desenvolvimento dos corais além de ressaltar a sua fluorescência natural.

4. Tipos de lâmpadas para aquários

Os tipos de lâmpadas não são tão importantes como a intensidade ou a cor. Esta parte depende exclusivamente do teu gosto e o teu orçamento, já que há grandes variações de preço entre umas e outras. As mais económicas são as lâmpadas incandescentes, embora existam diferentes cores, nenhuma vai além dos 2.700ºK (até 3.000ºK para as halógenas). Estas luzes dão uma luz amarela e estimulam o crescimento de algas, além de gerar demasiado calor. O seu uso só é recomendável em aquários pequenos tipo globo.

5. Lâmpadas fluorescentes tubulares para aquários

As luzes mais usadas são as lâmpadas fluorescentes tubulares e só são apropriadas as fabricadas especificamente para aquários. Costumam ser bastante económicas, não emitem muito calor e podes encontrá-las em cores diferentes. As lâmpadas mais comuns são as conhecidas como T12, T8 e T5, classificadas segundo o diâmetro. As duas primeiras usam balastro comum, enquanto os T5 requerem balastros electrónicos bastante mais caros. Os T5 têm a vantagem de serem menores, pelo que podem ser combinadas mais lâmpadas em pouco espaço e conseguir maior intensidade de luz.

Para tanques muito profundos ou que requerem muita luz, há lâmpadas fluorescentes tubulares de alta emissão (HO – high output) ou muito alta emissão (VHO – very high output), com maior penetração na água. Estas duram menos que as fluorescentes normais e é difícil conseguir os artefatos para instalá-las, pelo que muitos criadores de peixes usam lâmpadas fluorescentes Power Compact no seu lugar. São menores e usam menos energia para produzir uma mesma intensidade de luz. Estão disponíveis nas mesmas cores que as anteriores, associadas em duas ou quatro lâmpadas para a mesma conexão. São um pouco mais caras, mas continuam a ser uma alternativa económica.

6. Lâmpadas de haleto metálico para aquários

Por último, as lâmpadas para aquários que produzem a luz mais brilhante na atualidade são as de haleto metálico. São muito apreciadas nos aquários de recife porque a sua luz produz um reflexo muito similar ao do sol sobre a água e fornecem suficiente luz para os exigentes corais, amêijoas e anémonas. Têm alguns inconvenientes, como o elevado preço, assim como o dos artefatos necessários para instalá-las, que são específicos para cada voltagem (que vai entre 70 e 1.000 watts por lâmpada). Outro problema é que são delicadas e não deves tocar o vidro com os dedos, já que a gordura da pele as debilita. Além disso, aquecem-se muito quando estão acesas e há que deixar arrefecer pelo menos uma hora antes de manipulá-las.

Não te esqueças de que na TiendAnimal vais encontrar tudo o necessário para iluminar o teu aquário de forma correta com as melhores lâmpadas que vão fazer com que os teus peixes vivam felizes tanto de dia como à noite.

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